terça-feira, 20 de dezembro de 2005

O que nos espera, se não nos mexer "distribuir riqueza e a solução"

“A complexidade de reconhecer o Estado”

“Nossa sociedade é formada por regras estabelecidas para a civilização do comportamento humano”.

Para entendermos estas frases devemos nos remeter nos primórdios da civilização. Sem pretender fazer um estudo antropológico vamos nos remeter a uma viagem rápida com partida no passado e fazer o cominho pelas estradas do tempo para chegar nos nossos dias que é uma das estações e nos projetar para o futuro, contextualizar como deverá ser esse futuro.
Na estação dos tempos das cavernas os grupos sociais se organizavam através do suprimento alimentar eram nômades possuíam minimamente uma organização, seja pela coerção , seja pela coação . Independente do modo como se organizavam o respeito era mutuo até porque dependiam disso para a sobrevivência, como não existia a acumulação (posse), não tinha concorrência entre si, ou a concorrência era mínima.
Na estação medieval a sociedade era de feudos e cada qual produziam para a sua sobrevivência como os grupos sociais eram maiores as regras também eram maiores. O câmbio entre a força de trabalho e a subsistência já esta contida nesse tipo de sociedade, a posse passa a fazer parte do contexto, a cumplicidade era necessária nesse tipo de relacionamento. A ideologia já começa a criar forças. As grandes extensões de terra de propriedade de grupos sociais próximos a outros grupos começam a influenciar na regras de um outro grupo, provocando alguns conflitos de interesses das lideranças “governo”.
Na mudança da idade média para o processo de economia de mercado, surgem Estados Nações (territórios), a revolução industrial passa por novos preceitos culturais. Nesta época o Estado força e passa do regime monárquico (únicos) de coerção para um processo de representação de interesses de classes. Surge um Estado para dar sustentação aos interesses dos detentores de riquezas os detentores de posses. O direito de agregar a suas atitudes condições de errar de cometer abusos com a classe menos favorecida sem posse.
Esse trecho do cominho é de muitas fazes, haja vista, que as mudanças são mais rápidas com relação aos tempos passados.
As mudanças que ocorreram foram sair do trabalho artesanal para a produção através de ferramentas mais eficiente e máquinas a vapor que passou por diversas evoluções, a fase da energia fóssil, a energia elétrica, robótica (mecânica) agora a era da informatização e comunicação, já em curso a nanotecnologia.
Acompanhando esse processo de transformação o Estado também se aperfeiçoou para dar continuidade na sustentabilidade da dominação dos detentores de riqueza e posse.

NATAL ECOLÓGICO

Como a consciência ambiental pode proporcionar um Natal Ecológico
Mônica Pinto / AmbienteBrasil

O final do ano se aproxima e, com isso, muita gente já se dedica a esboçar as promessas típicas do período. A maior parte delas estaciona, porém, no terreno das boas intenções e, lá, entra em extinção. Mas não é difícil nem trabalhoso adotar alguns procedimentos, já neste Natal, capazes de disseminar uma consciência de preservação do meio ambiente, através da prática.

AmbienteBrasil preparou algumas sugestões neste sentido, com base no entendimento de que proteger a natureza é uma tarefa cotidiana, a ser abraçada por todos dentro de suas possibilidades.

No Natal

1) Planeje suas compras e procure fazê-las a pé. Para que amargar aquele estresse de procurar vaga nos shoppings ou nos centros das cidades? Dê preferência a caminhadas: você cuida da própria saúde e ajuda a diminuir a poluição do ar.

2) Planejar suas compras também faz bem ao bolso. Na última hora, tende-se a pagar mais e a escolher menos. O consumo racional é outra medida de proteção ao meio ambiente.

3) Dispense aquele monte de plásticos e fitas e crie embalagens de presentes divertidas, com o uso de materiais reciclados.

4) Para a criançada, dê brinquedos que não precisem de pilhas. Eles estimulam a coordenação motora e a criatividade. Pilhas são poluentes se o seu descarte não for feito de maneira adequada – o que ainda é o mais comum.

5) Ao presentear um eletrodoméstico, observe se ele tem o selo do Procel – o programa do Governo Federal voltado para a economia no consumo de energia elétrica.

6) Os ingredientes principais em uma ceia natalina são o amor e a harmonia, não o luxo. Prefira alimentos frescos, da estação, livres de agrotóxicos. O chester é um animal que nem existe na natureza. Classificam-no jocosamente na internet como a galinha que freqüenta academia e toma bomba (anabolizante). Se as finanças não derem para um peru, compre frango, melhor ainda se for daqueles criados soltos em quintal, comendo milho.

7) Rabanada tem a cara do Natal. Que tal fritá-las em óleos que não contenham organismos transgênicos?

8) Decore a mesa com arranjos de plantas vivas, em vasos onde você pode amarrar, por exemplo, laços dourados e vermelhos. Descubra a beleza da simplicidade.

9) Árvore de Natal viva também é muito mais bonita. Compre um pinheiro em vaso e deixe-o lá o ano todo. Ou plante-o no jardim, tendo, nesse caso, o cuidado de escolher uma espécie cujas raízes não se espalhem muito.

10) Enfeite a árvore com bolas de PVC, mais duráveis que as de vidro.

11) Não use copos, pratos ou talheres descartáveis. Guardanapo de pano também é mais chique e menos poluente.

12) Na hora de abrir os presentes, deixe sacos de lixo à mão para separar, de imediato, papéis, papelões e plásticos.

13) Várias famílias e escolas já promovem seus amigos-secretos com presentes confeccionados à base de sucata. É muito divertido e serve como um bom exemplo às crianças.

14) Vai arrumar a casa para receber os amigos? Fazer aquela limpeza tão completa que só no Natal mesmo? Então lembre-se de não desperdiçar água. Lavar calçada, varanda e o carro com mangueira, nem pensar. Use o balde.

15) Por fim, tente distribuir solidariedade, neste Natal e nos próximos. A ambição desmedida, o apreço pelo “ter”, em detrimento do “ser”, e o acúmulo de bens andam sempre de mãos dadas com a destruição do meio ambiente.


Produção: Danielle Jordan / AmbienteBrasil