sexta-feira, 13 de março de 2015

O GRANDE CAPITAL QUERENDO ABOCANHAR A GRANDE NAÇÃO BRASILEIRA

O GRANDE CAPITAL QUERENDO ABOCANHAR A GRANDE NAÇÃO BRASILEIRA

A imprensa como instrumento de propaganda a serviço de grupos específicos
“A globalização perversa é baseada em fábulas como a da comunicação global, do espaço e tempo contraídos, da desterritorialização e da morte do Estado. São fábulas porque a informação é centralizada e manipulada no interesse das grandes empresas. A diminuição de espaço e tempo pregada só acontece para poucos. A globalização perversa precisa dos territórios e dos governos internos para se manter e a morte do Estado, por sua vez, só aproveita às poucas empresas hegemônicas.
Todas essas fábulas são inculcadas nos cidadãos antes mesmo de qualquer ação.
Nascem daí a violências estrutural e a perversidade sistêmica, onde a competitividade e a potência (falta de solidariedade ou prevalência sobre os outros) puras, unidas à ideologia neoliberal, fazem parecer normais as exclusões sociais. Fala-se muito em violência da sociedade de nosso tempo, mas esquece-se que as violências que mais percebemos são apenas derivadas. A violência estrutural resulta da presença, em estado puro, da competitividade, da potência e do dinheiro. A essência da perversidade é a competitividade, uma guerra em que tudo vale para conquistar melhores espaços no mercado.” (Milton Santos)

Seguindo esse pensamento e colocando no contexto atual e no pequeno período da retrospectiva democrática brasileira, podemos perceber que ainda é vivo e forte o que nos diz Milton Santos.
Eu, olhando para esse contexto, percebo que existe uma lapso temporal na consciência das pessoas do que é real e o que é implantado.  Muitas pessoas esquecem os seus antepassados viveram, o que se viveu a pouco tempo e o que estão vivendo no momento. É importante ressaltar que o ação midiática em grande parte consegue mudar a curto prazo comportamento e linha de pensamento da coletividade.
A força da informação pode fazer grupos de pessoas atuarem como linchadores numa atitude de justiça mascarada de informação sem comprovação da verdade. Pode condenar a morte através de discursos sem provas. Como pode emplacar que um regime militar ditatorial é melhor que um regime democrático. Isso tudo é possível porque a mídia é como camaleão pode mudar de cor de forma e de princípios para se manter sempre em vanguarda na condução da estrutura dos governos. A imprensa privada nada mais é que uma concessão pública de direito do povo e que virou um grande negócio lucrativo e monopolizado.

Pensem em como você neste momento pode estar sendo manipulado pelas minhas palavras pelas palavras editadas dos jornais. Olhe a sua volta, viva e participe da vida na sua comunidade e perceba o quanto a vida precisa ser melhorada e como essas vidas poderão ser melhoras e quem poderia ajudar a melhorar as vidas dessas pessoas e não de um capital individual.

No momento devemos perseverar na democracia nos preparar para sermos agentes de mudança e combater a concentração da renda e defender a diminuição das diferenças sociais. Buscar participar conscientemente nos movimentos que defendem o interesse dos mais pobres dos mais fracos e dos mais necessitados.

Milton Santos nos diz novamente: "Teríamos que retomar o debate da civilização, que foi substituído pelo debate do crescimento econômico: se vamos aumentar os juros, se vamos facilitar um pouco de inflação. Mas a civilização, ela própria, não é objeto de discussão. E isso abre espaço para uma série de barbáries."


Pensamentos de Milton Santos - Postado por Assis Ribeiro - atualizado em  19/08/2014 - 09:28

O paradigma da produção no mundo, a escassez dos recursos naturais e principalmente do hídrico potável.

O HUMANO QUE VIROU ARTIFICIAL NO SEU COTIDIANO  

O mundo globalizado produz muitos bens de consumo e a consequência dessa produção é o alto consumo de recursos naturais (minérios, florestas e a água). A crise econômica não vai ser nada comparado a uma crise de escassez desses recursos. Contudo, a escassez da água potável não é muito fácil de lidar. Os outros recursos você recicla, reutiliza, reaproveita, e assim por diante. Mas a água quando faltar irá provocar muitos conflitos. O cenário que vem sendo construído na má gestão dos recursos naturais, a promoção da privatização de bens de necessidades essenciais a existência pode custar muito caro a organização do estado DEMOCRÁTICO de direito caso continue trilhando o caminho da privatização dos bens públicos em vez de fazer gestão através de políticas publicas coerentes e adequadas. Esse ciclo universal da escassez da água, a má gestão das instituições públicas serão responsáveis por promover os conflitos que virão por falta d'água potável. Em vez de preservação as ações estão voltadas para captação de recursos cada vez mais longe (segue o exemplo da capital do estado de São Paulo: seus rios todos poluídos e o governo estadual financiando e privatizando a coleta de água cada vez mais longe) isso provoca modificações nas regiões de onde estão extraindo a vazão dos recursos naturais essas ações irão contribuir para degradação da região dos cursos desses rios e não irá atender completamente as demandas crescentes de água.
     Uma solução pouco reconhecida ainda e a cultura da Economia Solidária, que traz como solução ações econômicas com respeito ao desenvolvimento local sustentável. Interagindo com os recursos naturais sem agredir a natureza. A produção coletiva inibe a concentração de renda e a soberba individual. O olhar para o coletivo é princípio fundamental da Economia Solidária. Na Economia Solidária a centralidade é o ser humano o meio ambiente e seu bem estar, não os lucros a qualquer custo. Os coletivos devem se preocupar com seus pares e toda a comunidade e não na sua individualidade.
     A potencialidade humana na criação de meios para promover a redução do consumo de recursos naturais e tão impressionante que me espanta ver que estão parado no tempo na criação de uma forma de produção de energia que é uma das grandes consumidoras de recursos naturais. Temos formas e meios de utilizar pouco recurso natural para produzir grande quantidade de energia para alimentar toda a criação tecnológica do homem que é dependente total dessas fontes poluidora e depredadora dos recursos naturais. 
     O grande desafio para nossa geração e para as que vem chegando nas próximas décadas  é encontrar uma forma de conviver com o meio ambiente sem uma intervenção brusca buscando uma convivência com seu estado natural e não usurpando a natureza de seus escassos recursos.