quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O Brasil mergulha hoje em águas turvas e barrentas 31/08/2016

O Brasil entra hoje em águas turvas e barrentas como a barragem de samarco que provocou mortes e destruições quem perdeu e vão perder são os mais pobre e vulneráveis.

Depois de um longo período de conspiração pela oposição eles conseguiram culminar hoje dia 31 de agosto de 2016 no afastamento do governo petista que esteve a frente da gestão da nação por 13 anos. Para que eles pudessem chegar a esse ponto da história, tiveram que provocar uma estagnação na economia brasileira que ao longo desse período teve melhoras nunca visto na história da república brasileira.
Como foi essa conspiração? Quais as estratégias que usaram para provocar uma queda brutal da economia brasileira casada com uma crise internacional? Vamos fazer essa narrativa, após as eleições de 2014 onde a presidenta Dilma Rousseff obteve mais de 54 milhões de votos para um segundo mandato, os partidos derrotados nas urnas por diversas vezes nos meses que se seguiram entram com pedidos na justiça para impugnar a presidenta eleita. Como não havia nenhuma condição para essas solicitações puseram a montar a estratégia de uma conspiração parlamentar para casar o mandato da presidenta eleita. No seu primeiro ano de governo de 2015, frente a diversas dificuldades econômicas e políticas. A mais grave ação que posso me referir foi da política, pois, foi dentro do congresso que se deu a conspiração. Porque conspiração, porque o partido do vice e o próprio vice articulou com forças de oposição ao governo para aplicar-lhe o golpe. A câmara dos deputados começa a não votar as matérias encaminhadas pelo executivo para regular a economias brasileira. Além de não votarem ou rejeitarem as matérias de reforma e ajustes que o executivo encaminhava, também criavam leis inconstitucionais que deveriam ser vetadas pela presidenta, assim provocando um atrito entre o executivo e o legislativo. No início de 2016 o PMDB coloca na presidência da câmara o deputado Eduardo Cunha como presidente. e  a partir daí, a câmara fica 4 meses sem instalar comissões de estudos das matérias importantes para a saúde econômica brasileira e nem votação colocava em pauta essa matérias para votação no plenário da câmara. Porque? É que no final de 2015 descobre-se a podridão da ficha do Deputado Eduardo Cunha, só que fora eleito presidente da casa legislativa passa a controlar e ter privilégios de poder. Com a recusa da bancada do PT em votar na absolvição do relatório para processar o referido deputado, ele faz ameaças. Cria-se juntamente com o PSDB uma petição de impedimento da Presidenta Dilma. Este partido contrata por 45 mil reais (fique atento pelo número pago a advogada Janaina) para fazer um documento denuncia de crime de responsabilidade fiscal. Este documento começou a ser preparado salvo engano já com os procurador e auditor do Tribunal de Contas da União no segundo semestre de 2015, como ficou comprovado na própria confissão.
"Na abertura do segundo dia do julgamento de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (26), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu à presidência dos trabalhos, a cargo do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, a desqualificar o depoimento de uma das testemunhas da acusação, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Antônio Carlos Costa D’Ávila.
No dia anterior, D’Ávila confirmou ter auxiliado o procurador junto ao TCU Júlio Marcelo na representação que viria a ser a base da peça de impeachment contra Dilma. Atribui-se a ele a criação do termo “pedaladas fiscais” e sua atuação para ajudar o amigo fundamentar uma denúncia que caiu em suas mãos de maneira muito sinistra, como apontou o advogado da presidenta Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo. A colaboração entre auditor e procurador, entre outros ilícitos, fere o princípio da imparcialidade."
Portanto, hoje no afastamento da presidenta Dilma Rousseff pelo senado federal, deixa o executivo um projeto de governo popular que procura diminuir as diferenças sociais e entra um projeto de governo neoliberal com princípios totalmente oposto, aja visto, que as demandas das matérias que vem sendo encaminhando a câmara dos deputados são a redução drástica de retirada dos direitos (benefícios sociais).
Então estamos diante de águas turvas e barrentas estarão afundando nessas águas a classe médias e principalmente os mais pobres que provavelmente num futuro próximos perderão tudo aquilo que conquistaram com um governo de esquerda e popular.